Professor Spotlight

12/04/2017 by Publicado em Blog

Por Jose Chavaglia Neto - Economista, Pesquisador e Palestrante nas áreas de inovação, neuroeconomia, neuromarketing e sustentabilidade. Professor da FGV Management/CADEMP e dos programas de mestrado e doutorado em Neuromarketing da FCU.   Neuroinovação na educação de executivos É possível desenvolver profissionais inovadores em sala de aula e a melhor forma para alcançar esse objetivo é ensinando ciência do cérebro aplicada ao processo de inovação empresarial. O mundo da gestão ainda foca no controle, nos processos e nos custos de produção. Hoje, porém, o mundo está mudando, tudo está mais rápido e a palavra adaptação se tornou muito importante. O fluxo de novidades é tão intenso que as informações sobre um mercado específico se tornam irrelevantes rapidamente. Neste contexto de rupturas constantes, é preciso se adaptar ao novo, para estar sempre à frente no mercado e assim disponibilizar potenciais produtos e serviços inovadores. Depois disso, controle, custos e processos se tornam muito importantes - mas nunca antes disso. O mundo já criou grandes profissionais, cientistas, homens e mulheres de negócios, artistas, esportistas, políticos, líderes religiosos, entre outros, que se notabilizaram por sua capacidade de transformar ideias criativas em inovação. Faziam o que ninguém mais fazia, contando com sua incrível capacidade de percepção de oportunidades de negócios, controlando o seu medo na hora de apresentarem suas ideias e, também, sabendo como conectar e influenciar as pessoas certas para apresentarem os seus produtos e serviços. Inovadores sempre existiram e são pessoas ímpares. Hoje, graças aos esforços dos pesquisadores em neuroinovação, já é possível aplicar técnicas de aprendizagem em sala de aula que podem colaborar na geração de profissionais inovadores, que possam utilizar sua capacidade de inovação, quando necessário, em projetos específicos. No Brasil, grandes empresas já utilizam a neuroinovação para melhorarem seus profissionais e assim ampliarem lucros, receitas e otimizarem o atendimento ao cliente. Para ampliar o nível do profissional como inovador em sala de aula, é necessário que o professor/instrutor proporcione o desenvolvimento de três habilidades específicas em seus alunos: aumento da percepção de oportunidades de mercado - para ampliar o número de insight, o aluno precisa modificar a sua percepção do mundo por meio de estímulos  completamente diferentes daqueles que recebe normalmente em seu dia a dia. controle do medo - o medo faz com que o profissional trave diante de potenciais oportunidades de ganho. inteligência social – Existem pessoas que enxergam oportunidades, controlam o medo, mas são extremamente ineficazes e não aproveitam a oportunidade para conectar e influenciar pessoas de interesse. Basta olhar para o potencial não aproveitado em mídias digitais como Twitter, WhatsApp, Facebook e LinkedIn. Dado o contexto em que o profissional atua, a grande “sacada” é ficar conhecido pelo maior número de pessoas de interesse possível.


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