Você pode ter ouvido falar do equilibrista, o Grande Blondin, que na corda bamba, atravessou as Cataratas do Niagara, em 1859 – 50 metros de altura. 330 metros de diâmetro, do lado dos EUA para o lado canadense, em um cabo de 3 polegadas de diâmetro. Ele não só atravessou. Ele caminhou sobre palafitas. Ele empurrou um carrinho de mão com um fogão improvisado. Quando chegou ao meio do percurso, Blondin cozinhou uma omelete, comeu, e continuou. Cada vez que ele chegava ao banco de espectadores, perguntava: “Vocês acreditam que eu possa fazer isto de novo?” A multidão respondia gritando “Sim, sim!”  “Você realmente acredita que eu possa fazer isto dando cambalhotas?” Mais uma vez, aplausos. “Eu preciso de um voluntário”, dizia Blondin. “Quem quer montar nas minhas costas?” Um silêncio total. Ninguém se ofereceu. Esta é a diferença entre acreditar e ter fé. Podemos ter muitas crenças sobre como nós devemos viver nossas vidas, mas se não estamos fazendo o que cremos, onde está a nossa fé? Penso nos conjuntos de valores nos quais acredito e, quando os comparo à forma como vivo a minha vida, logo descubro que tenho que ajustar uns tantos pontos. Posso acreditar em todas as coisas que Jesus disse, mas a questão é se eu realmente tenho fé para fazer aquilo que acredito ser verdadeiro e certo.

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