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Florida Christian University
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Diversos são os desafios impostos pelo ambiente de trabalho atual, sob pressões geradas pela concorrência do mercado, pelo grande influxo de informações e grandes demandas. Nessa nova conjuntura, surge também a “Neuroliderança”, com o objetivo de ajudar os líderes do novo tempo a gerar um processo de máxima performance e desempenho da produtividade em suas equipes. Para falar sobre o tema, convidamos o doutor em Administração e Negócios e sócio e CEO da Blueway Consultoria, Newton Rodrigues-Lima, que nos mostrará as potencialidades propostas pela aplicação da neurociência à liderança.
Por Newton Rodrigues-Lima
Em um mundo repleto de incertezas e de complexidade, com mudanças constantes e, muitas vezes, para pior, a liderança nunca foi tão importante. Em contrapartida, o que temos visto é uma escassez de líderes. Temos muitos gestores, mas não líderes. A capacidade de influenciar é uma competência imprescindível ao líder, já que para liderar é preciso influenciar. A partir de um propósito ou de sua crença de que é possível alcançar o objetivo [2], e com base no conhecimento sobre os liderados, o líder utiliza seus recursos para influenciar pensamentos, sentimentos, emoções das pessoas e, sobretudo, para levá-las a agir. A identificação do que é valioso para os liderados e a troca de recursos, gerando reciprocidade, podem aumentar o poder de persuasão do líder [1]. Os estudos da Neurociência trouxeram contribuições significativas para o entendimento da liderança. A Neuroliderança, aplicação da Neurociência à liderança, vem obtendo descobertas relevantes, não só sob o ponto de vista do líder, mas também sobre como as atitudes deste impactam as mentes dos liderados e, obviamente, seu desempenho. O Modelo SCARF [3], por exemplo [acrônimo cujas letras referem-se a Status, Certainty (grau de certeza), Autonomia, Relatedness (conexão) e Fairness (justiça, equidade], sugere uma nova forma de gerenciar os liderados e de influenciá-los, a partir do conhecimento sobre o que acontece no cérebro humano. A liderança é, e sempre foi, uma competência apreciada, estudada e cobiçada. Acredito que a Neuroliderança possa trazer respostas expressivas às questões relacionadas a este tema, que contribuirão em muito para resolver a carência de líderes de hoje e para o desenvolvimento dos líderes do futuro. [1] BRADFORD, David, COHEN, Allan, “Influence without Authority”, Wiley, 2017. [2] 2005-2006 Leadership Forecast, HSM Management, Julho-Agosto 2006. [3] ROCK, David, SCARF model for collaborating with and influencing others, NeuroLeadership Journal, 2008.Compartilhar: