Os seres humanos são naturalmente sociais. Pesquisadores da Universidade Brigham Young e da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill reuniram dados de 148 estudos sobre saúde e relações sociais, envolvendo mais de 300 mil homens e mulheres em todo o mundo desenvolvido. O estudo concluiu que os indivíduos com relações sociais mais robustas revelaram 50% menos riscos de morte do que os que mostraram conexões sociais mais pobres. Há quem considere que a tecnologia de comunicação vem tornando as pessoas socialmente mais isoladas umas das outras, pela freqüência crescente com que interagimos por mensagens de texto, emails, ou redes sociais. Por outro lado, um recente estudo da Universidade de Annenberg School of Communication e do Pew Internet Project da Pensilvânia encontrou uma correlação positiva entre o uso de tecnologia e a vida social. Usuários de telefonia móvel e redes sociais têm uma amplitude de contatos sociais 12% maior do que os resistentes à tecnologia. Entre os entrevistados, os que compartilham fotos on-line e aqueles que usam serviços de mensagens instantâneas relataram círculos sociais 9% maiores do que as pessoas que não usam essas tecnologias. Enquanto isto, a neurociência encontra evidências de que o cérebro humano é pré-programado para ser sociável, para manter contato “cérebro-a-cérebro”, em constante busca de ligação com outras pessoas. Este tipo de ponte neural impacta o próprio cérebro e o corpo de cada pessoa que interage com uma outra. Estudos no campo da inteligência social – capacidade de uma pessoa para interagir, manter e construir relacionamentos com os outros – tratam de desenvolver e identificar a comunicação e as habilidades sociais, mostrando como efetivamente e propositadamente mediar interações com membros da família, amigos e colegas no ambiente pessoal ou empresarial. Em neurociência, a inteligência social é definida como um conjunto de competências interpessoais construídas em circuitos neurais específicos e sistemas endócrinos relacionados. Estudos sobre o que acontece no cérebro quando as pessoas interagem, vem revelando novas verdades até mesmo sobre o que constitui um bom líder. A NEUROCIÊNCIA SOCIAL, uma nova área em rápido crescimento na pesquisa do cérebro, busca decifrar os mecanismos de interações entre comportamento interpessoal e atividades cerebrais. E este é um dos temas mais atuais no campo do conhecimento científico, dentre outros que lhe oferecemos no InterSeminars 2014. Inscreva-se hoje, visitando www.fcuonline.com ou telefone(407) 896-0101.

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