Vivemos em uma sociedade liderada pela velocidade das informações e pelo imperativo da pressa e das incertezas, sem falar na quase obrigação de estar sempre conectado, ligado e produtivo. Tudo isso pode gerar pessoas estressadas e emocionalmente abaladas. Para falar sobre esse tema, convidamos o professor, doutor, master coach, Wilson Nascimento. Ele enfatiza que o estresse em si não é uma doença, mas pode ser o gatilho e é preciso estar alerta. Wilson Nascimento Talvez um grande desafio da humanidade contemporânea seja encontrar a melhor forma de fazer a gestão de suas emoções, afinal, este se tornou um tema recorrente em palestras, treinamentos e posts nas redes sociais. A mensagem: “Inteligência emocional - como você gerencia as suas emoções?”, tem se tornado muito comum nas redes. É importante destacar que quando refletimos sobre o estresse não podemos deixar de falar seu papel positivo na vida do ser humano, ou seja, por mais que o coração esteja batendo mais forte e a respiração esteja mais curta e acelerada nos momentos de estresse, este é um sinal claro que você está pronto para a ação. É evidente que tudo em excesso é nocivo, mas neste caso não podemos olhar o estresse apenas como um vilão. Em consequência da velocidade das mudanças a vida está cheia de aborrecimentos, prazos e frustrações, tanto que para algumas pessoas o estresse é tão comum que virou um estilo de vida, pois gera a motivação necessária para dar o seu melhor. Entretanto, é necessário estar atento para não operar o tempo todo no modo de emergência, pois a sua mente e o seu corpo podem pagar o preço. O autoconhecimento é o caminho ideal para identificar com maestria quando o estresse se torna apenas um fator limitante e não mais potencializador. Pessoas que conseguiram identificar seus talentos e por consequência fazem o que amam e vivem o seu propósito na vida têm maior habilidade para administrar os possíveis picos de estresse, o qual todos estão sujeitos a passar, mas que poucos estão aptos a gerenciar.

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