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Florida Christian University
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Extraia o máximo do potencial da sua equipe e obtenha soluções reais para seus clientes através do Design Thinking.
Você sabe do que se trata o Design Thinking e como utilizar dessa técnica para extrair o máximo do potencial da sua equipe e obter soluções reais para os problemas dos seus clientes? Leio o artigo na íntegra e saiba mais sobre a metodologia que coloca um engenheiro e um design para trabalharem juntos, com o objetivo de desenvolverem uma solução para um problema considerando as questões lógicas e criativas.
Vamos ponderar também que muitas cabeças juntas podem gerar certa confusão. Então, é necessário organizar os times em cerca de cinco a sete integrantes para produzir a melhor solução possível.
Três etapas do Design Thinking:
1- Imersão - Esta é a mais importante, em que acontece verdadeiramente um mergulho na realidade do problema/demanda que o time está se propondo a resolver. Nessa etapa é preciso ir a campo.
É muito importante sair do escritório, pois a pesquisa de mercado é bastante relevante. Assim, não é possível apenas ficar na frente do computador enviando questionários, respostas e analisando dados. É fundamental que se “vista os sapatos do cliente”, sinta a sua dor, se conecte com ele, para que seja possível elaborar a melhor solução.
Através de entrevistas, de observação in loco, vivenciando um dia como uma “sombra”. Nesse caso, é possível ir como um cliente oculto e experimentar os serviços que está propondo as melhorias, dentre outras maneiras.
No final dessa etapa poderá ocorrer a elaboração de uma ferramenta, a qual chamamos de mapa de empatia, onde você e seu time reunirão todas as informações sobre como aquele cliente se sente, o que pensa, vê, ouve e onde se informa. Será preciso narrar com detalhes quais são as dores dele e, a partir daí, seguir para a próxima etapa do Design Thinking.
2 - Criação - Munido de todas as informações que se alcançou na fase de imersão, será possível, juntamente com o time, criar novos produtos, serviços e soluções para a demanda que estão trabalhando.
Vale destacar que no processo de criação é muito importante que nenhuma ideia seja descartada, por mais que ela pareça absurda inicialmente, pois ela poderá trazer insights que serão incorporados a ideia final.
Nessa etapa é necessário que todos os membros do time tenham voz e que sejam multidisciplinar, pois só dessa forma terão olhares diferentes de diversas áreas, abordagens e formas sobre um mesmo problema. Assim, a solução tenderá a ser mais enriquecedora e criativa.
Para isso a ferramenta mais utilizada do Design Thinking é o famoso brainstorm, onde o time se reunirá e deixará as ideias fluírem de forma livre. Posteriormente poderá ser feito um quadro para selecionar as melhores e, eventualmente, incorporar parte de outras ideias na que foi eleita a melhor.
Em seguida, será possível organizar um mapa do usuário, onde será feito um rascunho de todo o processo de consumo do cliente sobre o produto ou serviço que se está elaborando. Assim, pode-se visualizar de uma forma mais prática e observar até onde faz sentido a solução que está sendo desenvolvida.
3 - Prototipagem - é o teste do produto ou serviço antes de lançá-lo no mercado. É possível fazer esse protótipo em papel, computador, encenação, convidando clientes para testar ou da forma que se achar melhor.
Vale considerar a importância do produto ou serviço ser testado pelo consumidor final para que ele possa retroalimentar o processo de criação, dar feedbacks, e , se for necessário, refaça-se alguma das etapas anteriores, para que no final o produto seja lançado e tenha maior assertividade para o público-alvo.
O Design Thinking está baseado no Human Center Design (HCD), ou seja, um design que é completamente centrado em pessoas, nos seres humanos. Esse HCD da sigla também está correlacionado as três etapas do processo:
Hear (ouvir)
Create (criar)
Delivery (entregar).
Na primeira etapa de imersão o mais importante é ouvir atentamente quais são as reais demandas do cliente. Existe uma frase que diz: “Um problema bem definido é um problema 50% resolvido”. Assim, quanto melhor você entender o problema, mais assertividade terá na solução proposta e menos ajustes serão necessários.
A segunda etapa, de criação, será feita o tempo de forma dialogal, trazendo o máximo possível o cliente para dentro do processo. Por último, é quando há a entrega da solução e se obtém o feedback do produto ou serviço que foi lançado.
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Por Julianna Carvalho
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