Aprenda a controlar seu cérebro e extraia resultados extraordinários

01/06/2020 by Publicado em Spiritual, Coaching, Productivity, Mestrado, Doutorado,

Aprenda a controlar seu cérebro e extraia resultados extraordinários, nosso cérebro possui particularidades que valem a pena entender para mantermos uma vida boa, construtiva, saudável, mas, além disso, para também podermos otimizar seu funcionamento, potencializando e melhorando as competências mentais. Saiba que tudo isso estudamos na neurociência, uma área do conhecimento que se dedica a estudar o funcionamento cerebral da medula espinhal, em conjunto com o cérebro, enviando para o nosso corpo as mensagens e respostas que são emitidas ao cérebro pelos estímulos, tanto externos quanto internos.  A compreensão a respeito do funcionamento cerebral se faz importante e necessária em todos os campos de atuação em nossa vida cotidiana. 

Você sabia? 

Todas às noites o cérebro passa por uma limpeza em que são eliminadas toxinas que ao longo do dia foram produzidas por situações negativas como: estresse, alimentação inadequada, medicamentos, etc.  Porém, para que essa faxina no cérebro aconteça, necessitamos de um número de horas de sono suficientes para que toda essa programação,  proporcionadas pela natureza, possa se desenvolver de forma propícia. É preciso saber da necessidade de se ter esse número de horas de sono ininterruptas (de 6 à 7 horas), de maneira que entremos no sono não-Rem, um estágio antes do Rem (o qual sonhamos), onde acontece essa limpeza. Vale considerar que se não entramos nesse estágio, consequentemente vão se acumulando toxinas que irão se transformar em doenças, que podem nos acometer num prazo mais curto ou mais longo. 

Confira o que estudamos exatamente quando falamos de neurociências:

1- Todo o funcionamento cerebral e as estruturas que compõem o seu funcionamento e da medula espinhal. Me referindo à medula porque a comunicação entre o corpo e o cérebro ocorre na passagem dos nervos pela medula e, todas essas informações, advém de um processamento complexo, que ocorre no nosso cérebro.  2- A neurociência estuda não só como o cérebro funciona, mas também como os estímulos do meio e a realidade ao qual estamos inseridos, funcionam como elementos provocadores, tanto em um sentido positivo, quanto negativo. Imaginem uma orquestra. Para que ela possa tocar uma linda sinfonia é necessário que cada músico saiba fazer muito bem sua parte. Fazendo uma analogia, o nosso cérebro precisa de tudo isso. Ele necessita que cada área seja como um músico que domina bem o seu instrumento e que exista um maestro para reger essa “orquestra”, de maneira que cada atividade cerebral mais complexa ocorra de forma afinada.  Quando estudamos a neurociência vemos quem é cada “músico”, qual instrumento ele toca, em que atividade psíquica, motora e humana ele está envolvido e, mais ainda, estudamos qual o conjunto de instrumentos e quais são os músicos para compor os diversos ritmos musicais.  Toda essa estrutura é bem sofisticada e ao mesmo tempo apaixonante. O estudo das neurociências nos oferece essa compreensão do funcionamento cerebral, quais os elementos externos que funcionam como estímulos e provocam positivamente os nossos neurônios e áreas cerebrais para que possamos executar todas as atividades humanas da melhor maneira possível. A neurociência é uma área de estudo que demanda anos, bastante complexa, porém que se aplica em todos os campos das nossas vidas. 

Em que circunstância não dependemos do cérebro e de ter um certo domínio sobre ele?

Ela não existe, a partir do momento que chegamos a este mundo. Convido àqueles que nunca se interessaram por ler, pensar ou estudar a respeito das neurociências que o façam e vejam as coisas maravilhosas que são resultados desses estudos.  Posso citar, por exemplo, no caso da doença de parkinson em que estudiosos da engenharia, da neurociência e da medicina, interessados em encontrar uma forma de tratamento para minimizar a dor desses pacientes, desenvolveram um chip que é inserido dentro do cérebro, através de uma cirurgia não invasiva, na área responsável pelo controle motor. O chip no local correto faz com que o tremor cesse imediatamente.  Não tem como não se encantar por esta área e com o fato de sabermos que no momento em que estudamos, por exemplo, o comportamento do consumidor, o conhecimento das neurociências nos oferecem elementos importantíssimos para que possamos nos comunicar com ele de uma maneira mais precisa e empática.  Vou confessar algo, sou uma pessoa muito tímida, mas há mais de vinte anos dou palestras para grandes números de pessoas e isso só foi possível a partir do momento que, estudando o cérebro e a neurociência, pude aprender a controlar o meu cérebro. Ele manda em mim, mas eu também mando nele, e é por isso que vale a pena estudar essa área tão importante do conhecimento. 

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Por Nádia Bossa


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