Até pouco tempo atrás, a gestão de pessoas estava toda baseada na psicologia e na observação direta de comportamentos. Os princípios difundidos por Abraham Maslow nos anos 50, como a hierarquia das necessidades que levam à motivação, ainda são evocados por empresas de todos os portes e origens. O desenvolvimento de lideranças ainda tem passado por muita especulação. Como resultado, algumas organizações carecem de bons líderes, sendo que alguns deles tomam decisões pouco inteligentes em situações mais críticas, com alto risco de resultados negativos para a organização. Com os avanços tecnológicos, porém, tudo o que era observado empiricamente começou a passar pelo crivo da neurociência. A análise do comportamento ganhou novo componente científico com o advento da ressonância magnética funcional, apresentada em 1973 por Paul Lauterbur, que mostra as imagens do aumento de fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro, em reação a estímulos externos. Na última década, a psicologia passou do sexto para o primeiro lugar na lista dos temas mais estudados entre os neurocientistas, segundo afirma a Universidade de Hong Kong. Pesquisas em neurociência tem ajudado a preencher lacunas críticas. Hoje já sabemos que não somos tão racionais quanto pensávamos ser. Estudos de Alexander Pentlan - um dos “sete cientistas de dados mais poderosos do mundo”, segundo Forbes em 2012 - mostram que as pessoas são dramaticamente mais influenciadas por sinais não-verbais do que por palavras. Essa realização permitiu medir a eficácia dos líderes sem considerar o que eles dizem, e até mesmo prever o sucesso de um líder em certas tarefas. Mesmo não sendo fácil escanear o cérebro de um líder enquanto dirige uma reunião, já é possível estudar alguns dos blocos de construção do que os líderes fazem - tomar decisões sob pressão, resolver problemas complexos, negociar uma transação, ou tentar persuadir os outros. A neurociência também tem revelado, por exemplo, que criatividade, liderança e capacidade de colaboração não são, por si só, atributos permanentes. Mas, em geral, prosperam ou minguam, de acordo com determinados fatores externos. O InterCoaching/Business, que acontecerá em Orlando, dos dias 5 a 7 de dezembro, reunirá grandes autoridades em neurociência, coaching e business, em torno do tema O CÉREBRO QUE PODE MUDAR TUDO, uma aplicação surpreendente de modernos conceitos e técnicas da neurociência e da psicologia. Registre-se agora mesmo, visitando www. fcuevents-pt.com/register. Fale conosco pelo telefone (407) 896-0101.

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